segunda-feira, 29 de março de 2010

E na outra noite, ele falou assim...

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Meia luz imprecisa, o céu distante,
Entre nós um silêncio de carícia,
Falando coisas boas, devagar...

Nem um gesto sequer, as mãos perdidas,
Os olhos muito longe se encontrando
Noutro rumo sentido sem dizer...

Rosas na sombra lentamente desfolhadas,
Um cheiro de capela pequenina
Onde uma moça se envenena de luar...

Tudo tranquilo, tudo calmo vida minha,
E é deste sonho que me vieste despertar!

[citando, Paulo de Gouvêa]


Depois, ele cantou pra eu dormir:
http://www.youtube.com/watch?v=kCR5bsso4E0


Roupa Nova canta, ANJO


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6 comentários:

Anônimo disse...

eu me sinto em paz aqui...

Denise disse...

Um quase cochilo!
sABE AQUELE MOMENTO EM QUE É POSSIVEL UM QUASE SONHAR,MAS ACORDADA
FOI ASSIM QUE ME SENTI AQUI

carinho

Adrielle disse...

Nossa que BelO Poema...
ainh eu querO ninar assim!Nesse doce mundo perfeito por alguns longos minutOs.

Parabens por este espaço. Sucesso.

thiê disse...

delicado, tão delicado... um espaço bom pra deitar e sonhar.

thiê disse...

Gosto de sua sensibilidade pras coisas pequenas, um toque de humor e jeito macio de transportar isso... a leitura de seus blogs se tornou prazer do dia-a-dia...

silvioafonso disse...

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A minha simplicidade não
permitiria exigências que
favorecessem este palhaço,
mas não o puniria pela
inocência, brincadeiras.
Ser palhaço é pintar na cara
o melhor de todos os sorrisos
e na boca o desaguar da
lágrima furtiva.

silvioafonso.





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